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Overtraining: A Biologia da Exaustão e o Papel dos Biomarcadores LabRx no Monitoramento de Atletas

O overtraining não é simplesmente “treinar demais”.

É uma síndrome fisiopatológica complexa, caracterizada por ruptura progressiva dos sistemas que sustentam a adaptação atlética: o eixo neuroendócrino, o sistema imune, a homeostase oxidativa, o metabolismo energético, a integridade intestinal e a neuroquímica central.

A literatura científica é clara: quando a carga de treino excede a capacidade de recuperação, ocorre uma transição silenciosa de adaptação para mal-adaptação. Essa transição é difícil de detectar clinicamente — motivo pelo qual o uso de biomarcadores objetivos tornou-se essencial para distinguir fadiga normal, overreaching funcional e o overtraining syndrome (OTS).

LabRx

Overtraining: um fenômeno sistêmico, não muscular

Diversos estudos mostraram que o OTS envolve alterações robustas em múltiplos sistemas fisiológicos. Os achados incluem:

  • Disfunção do eixo HPA e redução da responsividade ao estresse (Meeusen et al., 2013).

  • Aumento do estresse oxidativo com elevação de nitrotirosina, MDA e carbonilas proteicas (Tanskanen et al., 2010).

  • Neuroinflamação e fadiga central mediadas por alterações no metabolismo do triptofano (via IDO → quinurenina).

  • Disbiose, permeabilidade intestinal e alterações serotoninérgicas, relevantes para GI distress comum em atletas (Purvis et al., 2010).

  • Queda da IgA secretora, predispondo infecções de vias aéreas superiores — um marcador clássico de OTS.

  • Alterações consistentes na neurotransmissão, incluindo dopamina, noradrenalina, serotonina e GABA, que explicam apatia, queda de motivação, irritabilidade e insônia.

Ou seja: o overtraining é uma síndrome multissistêmica mensurável — e biomarcadores funcionais são a única forma objetiva de monitorá-la.


Fisiopatologia Integrada do Overtraining


Estresse Oxidativo e Radicais Nitrogênio-Oxigênio

O estudo de Tanskanen et al. (2010) mostrou que atletas com overtraining apresentam:

  • nitrotirosina elevada (marcador de dano proteico nitrativo),

  • aumento de carbonilas proteicas,

  • incapacidade de elevar ORAC após exercício — um sinal de colapso adaptativo.

Essa incapacidade de modular o balanço redox torna o atleta metabolicamente “travado”.

O DBS® Estresse Oxidativo (Nitrotirosina) da LabRx é um dos marcadores mais sensíveis para capturar esse colapso ainda na fase subclínica.


Eixo Neuroendócrino (HPA): Cortisol, DHEA e Ritmo Circadiano

O overtraining altera tanto o tônus simpático quanto o eixo HPA. Estudos mostram:

  • cortisol matinal reduzido ou achatamento da curva,

  • respostas paradoxais ao exercício,

  • DHEA reduzido em condições de estresse catabólico crônico,

  • distúrbios de sono, humor e imunidade relacionados ao eixo.

A abordagem LabRx combina:

SalivaCare® – Cortisol ao despertar, ritmo circadiano e DHEA, para revelar o padrão de adaptação ou exaustão do eixo HPA.


Eixo Intestino–Músculo–Cérebro

A literatura aponta que atletas com carga excessiva podem apresentar:

  • aumento de permeabilidade intestinal (Purvis 2010),

  • disbiose ligada à queda de motilidade e hipoperfusão esplâncnica,

  • alteração de serotonina intestinal e GABA,

  • mastócitos ativados e aumento de histamina fecal.

O CoproOne® Disbiose + CoproOne® SII detectam inflamação, leaky gut, alterações serotoninérgicas e hiperativação mastocitária — elementos frequentes em OTS.


Neuroinflamação e Fadiga Central: a via Triptofano–Quinurenina

Um dos mecanismos mais coerentes do overtraining envolve a ativação da IDO, desviando o triptofano da via serotoninérgica para a síntese de quinurenina, que atravessa a BHE e contribui para:

  • fadiga central,

  • piora cognitiva,

  • queda de motivação,

  • sintomas depressivos,

  • dor crônica.

Estudos recentes mostram que OTS apresenta esse padrão neuroinflamatório de forma consistente.

O DBS® Neuroinflamação (Triptofano, Quinurenina) é, hoje, um dos melhores marcadores para detectar fadiga central verdadeira.


Neurotransmissores urinários e colapso motivacional do atleta

A queda de performance no overtraining é acompanhada por:

  • dopamina baixa → apatia, procrastinação, falta de drive;

  • GABA reduzido → ansiedade, irritabilidade, hiperexcitabilidade cortical;

  • serotonina alterada → insônia, humor deprimido, GI distress;

  • glutamato elevado → excitotoxicidade e sensação de estar “superestimulado e exausto”;

  • noradrenalina e adrenalina desreguladas → perda do ritmo de ativação autonômica.

O NeuroStress® permite monitorar a assinatura neuroquímica do atleta e diferenciar fadiga normal de colapso central.


Como os biomarcadores LabRx® se integram no monitoramento de Overtraining

A força da metodologia LabRx está em medir função, não potencial, interpretando eixos biológicos integrados.


CoproOne® Disbiose

Detecta inflamação intestinal, permeabilidade aumentada, queda de IgA e alterações metabólicas precoces comuns no atleta desgastado.


CoproOne® SII

Mostra o impacto da sobrecarga no eixo intestino–cérebro: serotonina, GABA, histamina e triptofano.


CoproOne® Estroboloma

Mostra como o estresse crônico altera recirculação estrogênica e inflamação hepatointestinal — relevante para atletas mulheres.


NeuroStress®

Avalia dopamina, noradrenalina, adrenalina, serotonina, GABA, glutamato e histamina — chave para entender colapso motivacional e fadiga central.


DBS® Neuroinflamação

Triptofano + Quinurenina → o melhor espelho laboratorial da fadiga central.


DBS® Estresse Oxidativo

Nitrotirosina → revela dano nitrosativo profundo, característico de OTS severo.


SalivaCare®

Cortisol, Melatonina, DHEA e IgA → integra estresse, imunidade e ritmo circadiano.



Conclusão

O overtraining não é detectado apenas por sintomas — ele deixa assinaturas biológicas claras, que emergem muito antes da queda significativa de performance.

A abordagem LabRx®, baseada em biomarcadores funcionais com alta reprodutibilidade e sensibilidade fisiológica, permite:

  • detectar precocemente o risco;

  • diferenciar fadiga adaptativa de OTS;

  • individualizar a periodização do atleta;

  • acompanhar longitudinalmente a recuperação.

É a transição da suspeita clínica para a medicina esportiva de precisão.


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Manual do Prescritor LabRx

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O guia oficial que integra biomarcadores, fisiologia e interpretação aplicada para prática clínica.



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