top of page
Search

Por que medir neurotransmissores na urina é mais confiável do que “suposições clínicas”?

NeuroStress

No consultório, a leitura subjetiva de sintomas — ansiedade, fadiga, compulsão, irritabilidade, desatenção, hipersensibilidade, baixa motivação — frequentemente leva a diagnósticos imprecisos. Isso ocorre porque nenhum sintoma é exclusivo de um neurotransmissor. A mente humana é multifatorial, e a fisiologia do estresse é multidimensional.

O NeuroStress® foi desenvolvido exatamente para corrigir essa lacuna: ele permite avaliar, de forma objetiva e integrada, os sete principais neurotransmissores funcionais do eixo cérebro–adrenal.

Enquanto a clínica isolada tenta adivinhar, a mensuração funcional revela o padrão real.


Por que sintomas não substituem dosar neurotransmissores?

  • subjetivos,

  • multicausais,

  • influenciados por ambiente, sono, microbiota, hormônios e estresse,

  • compartilhados por diferentes neurotransmissores.

Exemplo clássico: ansiedade pode ser adrenérgica, glutamatérgica, serotoninérgica ou por deficiência de GABA. Só biomarcador diferencia.

Medir não é luxo — é reduzir erro.


O que o NeuroStress® realmente mede? (e por que isso importa)


Dopamina – motivação, prazer dirigido e performance cognitiva

Baixa dopamina → lentificação, falta de motivação, procrastinação, baixa recompensa. Alta dopamina → hiperfoco ansioso, impulsividade, irritabilidade sob carga.

É crucial em:

  • TDAH funcional

  • compulsões

  • queda de performance cognitiva

  • fadiga central


Noradrenalina – vigilância, foco e resposta ao estresse

Alta → hiperalerta, taquicardia, insônia inicial, irritabilidade. Baixa → apatia, baixa responsividade, dificuldade de iniciar tarefas.

Mostra o tom simpático de base.


Adrenalina – descarga aguda, estresse pontual e sobrecarga emocional

Alta → picos de ansiedade, sudorese, tremor, despertares noturnos. Baixa → exaustão, incapacidade de reagir.

Indica “modo ataque ou fuga ativo”.


Serotonina – regulação emocional, sono e modulação intestinal

Baixa → ansiedade antecipatória, ruminativa, compulsão alimentar, insônia. Alta → lentificação, apatia emocional.

Relevante em humor, apetite, motilidade intestinal.


GABA – inibição cortical e desligamento fisiológico

Baixo GABA → tensão muscular, mente acelerada, incapacidade de relaxar. Alto → sonolência, apatia.

É o principal indicador de capacidade de desaceleração.


Glutamato – excitação, aprendizagem e plasticidade sináptica

Alto → irritabilidade, hiperexcitabilidade, cefaleia, agitação interna. Baixo → lentidão cognitiva.

Equilíbrio GABA–Glutamato é mais importante que valores isolados.


Histamina – vigília, reatividade e alergia neuromediada

Alta → insônia, sonhos vívidos, irritabilidade, reatividade alimentar. Baixa → apatia, baixa motivação e queda do drive desperto.

Conecta neuroquímica com intolerância histamínica e mucosa intestinal.


O valor do NeuroStress® está na interpretação conjunta (nunca isolada)

O Manual do Prescritor é claro: nenhum neurotransmissor deve ser interpretado sozinho.

Exemplos clínicos:


✔ Ansiedade

  • Adrenalina alta + GABA baixo: ansiedade de hiperalerta

  • Glutamato alto: ansiedade irritativa

  • Serotonina baixa: ansiedade ruminativa

  • Histamina alta: ansiedade com insônia e sensibilidade alimentar

Sem mensurar, tudo parece igual. Com NeuroStress®, o mecanismo fica evidente.


✔ Fadiga

  • Dopamina baixa: fadiga motivacional

  • GABA baixo + adrenalina alta: fadiga por hiperexcitação

  • Serotonina baixa: fadiga emocional

  • Histamina baixa: fadiga por baixa vigília

  • Noradrenalina baixa: fadiga autonômica

Cada uma demanda abordagem totalmente distinta.


✔ Insônia

  • Histamina elevada: vigília sustentada

  • Adrenalina alta: despertares abruptos

  • GABA baixo: dificuldade de desligar

  • Serotonina baixa: prejuízo na conversão para melatonina

A clínica não distingue isso — os biomarcadores distinguem.


Por que medir pela urina é funcional e clinicamente válido?

  • A urina reflete o tônus autonômico e a resposta do eixo simpático-parassimpático.

  • É reprodutível e ideal para avaliação longitudinal.

  • Mostra o impacto real do estresse, sono, rotina e microbiota na neuroquímica.

  • Evita especulação; mostra tendência fisiológica.

O interesse não é a concentração sináptica, mas o padrão funcional sistêmico, mais útil para decisões clínicas.


As três vantagens clínicas mais importantes do NeuroStress®


1. Precisão na causa do sintoma

Dois pacientes ansiosos podem ter padrões absolutamente diferentes — e portanto intervenções diferentes.


2. Condutas assertivas e dirigidas

Sem tentativa–erro. O tratamento respeita a fisiologia do paciente.


3. Evolução clara e mensurável

Repetição do exame revela:

  • melhora,

  • estagnação,

  • piora— permitindo ajustes clínicos finos.


Conclusão: medir é ciência; supor é risco clínico

O NeuroStress® eleva o padrão da prática clínica ao oferecer uma leitura integrada dos sete principais neurotransmissores — algo impossível de obter apenas pela observação de sintomas.

Ele revela:

  • padrões funcionais

  • mecanismos subjacentes

  • origem da ansiedade, fadiga, compulsão, hiperalerta ou lentificação

  • impacto do estresse no cérebro

  • a real fisiologia emocional do paciente

Na LabRx®, o conceito é simples: a mente é complexa demais para ser avaliada por intuição. NeuroStress® transforma essa complexidade em dados clínicos objetivos.


Manual do Prescritor

Baixe gratuitamente e descubra como transformar dados em diagnóstico funcional.

O Manual do Prescritor LabRx® é um guia técnico e clínico desenvolvido para profissionais de saúde que utilizam os painéis funcionais da LabRx®.

Com linguagem objetiva e base científica sólida, o material explica a interpretação dos biomarcadores, a lógica das faixas clínicas e a integração entre eixos — intestino, cérebro, hormônios e metabolismo.

É um instrumento de raciocínio clínico, que conecta cada resultado laboratorial à prática funcional e à tomada de decisão no consultório.


Referências

LABRX®. Manual do Prescritor – LabRx®. 1. ed. São Paulo: LabRx Medicina Laboratorial Funcional, 2025.

VIRTOS, André; SUGIYAMA, Mitiko; VIRTOS, Odair. NeuroStress® – Monitoramento de Neurotransmissores e Saúde Mental Integrativa. São Paulo: LabRx®, 2025.

BLOOMFIELD, J. et al. Human neuroimaging studies of serotonin function: relevance to clinical disorders. Journal of Psychopharmacology, v. 33, n. 5, p. 565–588, 2019.

BRANDT, L. J.; DE SILVA, P.; MCEWEN, B. S. Neurobiology of stress and central neurotransmitters. Stress, v. 20, n. 2, p. 89–99, 2017.

COZOLINO, L. The Neuroscience of Psychotherapy: Healing the Social Brain. 3. ed. New York: W. W. Norton, 2017.

CURTIS, A. L.; VALENTINO, R. J. Noradrenergic and dopaminergic modulation of cognitive and emotional processes. Frontiers in Behavioral Neuroscience, v. 6, p. 1–14, 2012.

FELGER, J. C.; TUCKER, M. A. Dopamine, inflammation and fatigue in major depression. Brain, Behavior, and Immunity, v. 88, p. 25–34, 2020.

FOGACA, M. V.; DINIZ, C. R.; REGO, M. G.; DUNN, J. Serotonin and GABA in anxiety and mood regulation. Molecular Psychiatry, v. 27, p. 404–418, 2022.

KIM, Y. K.; NA, K. S. Glutamate in the pathophysiology of depression and anxiety. Psychiatry Investigation, v. 24, n. 2, p. 89–99, 2021.

MAZZONE, S. B.; ANDERSON, A. E. Histamine and the neural circuits of arousal and stress. Brain Research, v. 1709, p. 1–9, 2019.

MILLER, A. H.; RAISON, C. L. The role of inflammation, neurotransmitters and stress pathways. Nature Reviews Immunology, v. 16, n. 1, p. 22–34, 2016.

MONTELLO, M.; ELLIS, T.; PARKER, K. Monoamine dynamics in stress and emotion regulation. Annual Review of Neuroscience, v. 44, p. 321–350, 2021.

POMARA, C.; ARMENTI, A.; SALOMONE, A. Biomarkers of catecholamine activity in mental stress. International Journal of Molecular Sciences, v. 22, n. 11, p. 6072, 2021.

STUBBS, B. et al. Neurotransmitters and mental health: an updated review with clinical correlates. Journal of Affective Disorders, v. 311, p. 50–65, 2022.

Comments


  • Instagram
  • Whatsapp

© 2025 por FastTest.

LabRx® é uma marca registrada da FastTest®

FastTest Distribuidora de Produtos para Laboratório LTDA

CNPJ: 20.037.992/0001-39 | CEVS: 354995313-464-000001-1-6

CNES: 2914484 | ANVISA: 8.10868-3

Responsável Técnico: Mitiko Sugiyama | CRF/SP: 7615

labrx@fasttest.com.br - Tel: (11) 94959-2950

anvisa-logo.png
Symbole-CE-IVD-sans-fond-1.png
iso-2-1-logo-png-transparent.png
Quality Management System for Medical Devices
ISO 13485:2016
ISO 9001:2015
MDSAP_logo_original_edited.jpg
gmp-10166.png
image-eu-logo.png
Untitled (17).png

Laboratório Associado 
Sociedade Brasileira de
Análises Clínicas

A LabRx | FastTest. segue as determinações da ANVISA e todos os seus produtos são registrados nos devidos órgãos nacionais e internacionais.

Somente o profissional de saúde habilitado está em condições de diagnosticar qualquer problema de saúde e prescrever o tratamento adequado. As informações contidas neste site não devem ser usadas para automedicação e não substituem, em hipótese alguma, as orientações dadas pelo profissional de saúde. As fotos contidas em nosso site são meramente ilustrativas. Atendimento de Segunda à Sexta das 08 às 18h00, exceto Feriados.

A FastTest. realiza o tratamento de seus dados pessoais de acordo com os princípios da boa-fé, finalidade, adequação, necessidade, lívre acesso, qualidade de dados, segurança, prevenção, não discriminação e, mais importante, transparência. Qualquer tratamento de dados pessoais, sensíveis ou não, realizado pela FastTest. estará baseado em fundamento legal e se dará de forma adequada com a finalidade da sua coleta.

bottom of page